Ferromodelismo ou Ferreomodelismo
O
ferromodelismo, ferreomodelismo (português brasileiro) ou modelismo ferroviário
(português europeu) é um hobby, que consiste na construção de modelos de
transporte ferroviário (trens, bondes, automotrizes, cenários), em escala
reduzida.
O Ferreomodelismo
é um dos hobbies mais antigos e completos existentes, sua origem remonta ao
período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente.
Como o próprio nome diz, Ferreomodelismo é o ramo do modelismo que procura reproduzir
em escala todos os aspectos do mundo ferroviário real, ou seja, não significa apenas a mera reprodução estética de equipamentos como locomotivas
ou vagões, mas sim de todo o ambiente que cerca uma ferrovia de
verdade, incluindo pátios,
estações, ramais,
desvios e até a
reprodução da Operação Ferroviária, ou seja, reproduzir a movimentação de uma ferrovia, incluindo a formação de composições, manobras, engates e desengates,
cargas e descargas, partidas e chegadas de composições de carga e passageiros.
A vantagem de
ser praticado em espaços menores, o Ferreomodelismo é o único hobby dinámico onde o modelista pode interagir com diversos
elementos ao mesmo tempo, ou seja, pode rodar várias locomotivas e vagões em uma maquete e ainda reproduzir cenários reais ou imaginários. Talvez por esse motivo seja um
dos hobbyes
mais praticados na Europa e América do Norte, países onde os rigores do inverno muitas vezes não permitem aos modelistas sair ao ar
livre para praticar seus hobbies, alavancando o modelismo ferroviário.
Enquanto
Hobby, o ferreomodelismo talvez seja o mais completo, pois reúne a possibilidade de detalhamento e
miniaturização
do Plastimodelismo e a movimentação do Automodelismo, Aeromodelismo e Nautimodelismo, com evidente
vantagem sobre esses últimos, que é a
possibilidade de ter cenários dinamicos
em pequenos espacos
físicos, ao contrário das outras modalidades, que
necessitam de campo aberto, piscinas, lagos ou pistas especiais.
A reconstituição executada "nos mínimos detalhes" é a essencia do ferreomodelismo; para tanto são utilizadas diversas escalas de redução de acordo com as aptidões, disponibilidade de espaço e
financeira do modelista, com o propósito de serem conseguidas miniaturizações perfeitas.
Em todo este
tempo, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de
passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios
turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se
intensificou.
Hobby
Hobby é uma
palavra inglesa que significa passatempo, ou seja, uma atividade que é
praticada por prazer nos tempos livres. É uma ocupação e tem como objetivo
relaxamento, alívio do stress e pode ser física ou intelectual
Para que o
hobbie possa ser aproveitado ao máximo, é necessário que o ferreomodelista
pesquise e aplique seus conhecimentos nas mais variadas áreas, tais como: - Micromecânica,
paisagismo, técnicas de plastimodelismo, elétrica e eletrônica, estudo de
relevos, técnicas de construção de maquetes prediais, entre outras.
Ferromodelismo
ou Ferreomodelismo?
De acordo com
as regras de formação de palavras, o primeiro elemento não pode ser um adjetivo
se o segundo for um substantivo. Em outras palavras, "modelismo" é um
substantivo, então o primeiro elemento não poderia ser adjetivo (férreo), e sim
outro substantivo (ferro). Portanto o termo correto é ferromodelismo.
O primeiro
termo "ferreo" caiu no gosto popular (no Brasil) devido à associação
direta com trem de ferro, e não com o principal material utilizado no hobby,
como no caso do plastimodelismo, dando a ideia de miniaturas feitas em metal.
Em Portugal é
mais comum a designação "modelismo ferroviário".
Para
pesquisas em inglês, o termo correto é "Rail transport modelling".
Ferreomodelismo
é um hobby que proporciona diversão e alívio do stress, A prática traz
benefícios para crianças na prática psicológica, intelectual e pedagógica.
- Estima-se
que existam entre 15 e 25 mil ferreomodelistas em todo o Brasil.
Histórico
Não se pode precisar exatamente quando
surgiu o primeiro modelo em miniatura de uma locomotiva ou vagão, mas certamente desde o advento da
Ferrovia na Europa, quando o mundo adotou massivamente o transporte
ferroviário.
As pessoas
certamente pensaram em ter miniaturas daqueles estranhos engenhos em suas
casas, tanto que os primeiros trens em miniatura foram construídos por relojoeiros alemães entre 1850 e 1856 utilizando
mecanismos de corda.
Da reprodução dos modelos e criação de maquetes onde estes pudessem rodar tampouco, deve
ter decorrido muito tempo, sendo que a primeira maquete Ferroviária de que se tem notícias foi construída para o filho do imperador Napoleão III em Saint
Cloud, perto de Paris. Tinha o circuito "em forma de oito", com
locomotiva movida a vapor vivo, puxando quatro vagões em trilhos com bitola de vinte centímetros.
Na realidade,
menos do que uma maquete, era um verdadeiro exemplo do live steam, modalidade
que conjuga a reprodução em miniatura dos trens com seu funcionamento através do mesmo combustível que os protótipos, ou seja, vapor e nessa modalidade,
pode-se dizer que os modelos são verdadeiras jóias de precisão
e delicadeza, com movimentos precisos, sendo reproduzidos manometro a manometro, tubo a tubo, detalhe por
detalhe das máquinas,
para que, elas funcionem como as "de verdade".
Alemanha
As primeiras
miniaturas de trens das quais se tem notícia, foram fabricadas por artesãos
alemães na década de 1830. Essas miniaturas feitas de folha de flandres,
material que facilitava a fabricação dos pequenos trens. Eles no entanto, eram
frágeis não tinham partes móveis e eram empurrados sobre trilhos.
Aos poucos,
com o desenvolvimento de novas máquinas, tecnologias e ferramentas, os produtos manufaturados começaram a
ser fabricados em série
com uma certa qualidade e o Ferreomodelismo não foi diferente, de forma que o seu desenvolvimento
verdadeiramente comercial iniciou-se em Nuremberg, na Alemanha, em 1859 na fábrica "Marklin" e em 1863 na "Bing". Surgiram também as empresas "Carette"e a "Fleishmann" em 1887.
Franca
Logo os
franceses criaram sua versão do brinquedo, esta, sendo melhor decorada com
pinturas mais sofisticadas, no entanto não corriam em trilhos. Ao invés disso,
eram empurrados no chão.
Inglaterra
Berço da
revolução industrial, os fabricantes de brinquedos ingleses encararam a
miniaturização de trens de forma mais séria.
Já em 1840,
os motores a vapor miniaturizados estavam disponíveis na Inglaterra, permitindo
a criação dos primeiros trens em miniatura. A construção de um dos primeiros
modelos movidos a vapor é atribuída a Sir
Henry Wood.
É
interessante notar que os artesãos europeus dedicados à fabricação de
instrumentos musicais foram os primeiros a se dedicar a fabricação de trens de
brinquedo, e logo passaram a utilizar mecanismos de relógios para eliminar os
problemas das primeiras versões a vapor.
Modelos
complexos feitos de bronze foram feitos para crianças de famílias ricas pela Newton & Co., de Londres, no
entanto, não eram realistas, nem seguiam uma escala.
Na
Inglaterra, a "Basset-Lowve" passou a importar a partir de 1900,
miniaturas de modelos ingleses
fabricadas na Alemanha.
O Brinquedo
Em seguida
vieram os "trens de brinquedo" que rodavam sobre trilhos; primeiro
com sulcos, depois com trilhos reais montados à vontade, e permitiram os
primeiros circuitos ovais, equipados com diferentes ramais, cruzamentos e
mudanças de via. Naquela época, no entanto esses modelos de trens eram
"brinquedos de luxo", em chapas de metal estampadas, perfuradas e/ou
litografadas. Esse tipo de produto fabricado com folha de flandres, foi
evoluindo até 1910, e era chamado genericamente de "tin plate" (literalmente
"folha de estanho").
As empresas:-
JEP,
Hornby e Märklin, entre outras,
faziam modelos miniaturizados em escalas entre 1:15 e 1:45, sem nenhum padrão
estabelecido entre as diferentes marcas. Esse é um período em que esse material
que reproduzia trens verdadeiros, é encarado como brinquedos, e não como
modelos, não havendo nenhum compromisso com o realismo e os detalhes.
Em 1891, a Märklin apresenta um trem movido à
mecanismo de relógio (corda), o primeiro conjunto completo com locomotiva a
corda, vagões,
trilhos e acessórios,
mas a maioria da produção é de trens de suspensão ou trens de chão. Esses
modelos continuaram nos catálogos dos fabricantes até 1930.
Os modelos
mais populares naquela época, eram "reproduções livres", ou seja, não
havia nenhum rigor ou compromisso com a exatidão das reproduções.
Por exemplo: -
a locomotiva Pacific com seus seis eixos, foi, na maioria das vezes reduzida a
dois eixos nas reproduções. Modelos de metal mais sofisticados existiam. Eles
eram fornecidos por firmas especializadas, como a Bing com sua "Black Prince" de 1902; ou a "locomotiva
especial n°2" produzida pela Hornby
em 1929; ou por artesãos, como os franceses Fournereau, Gaume e Lequesne por exemplo; os primeiros
modelistas ferroviários precisavam construir seus modelos completos a partir do
zero.
Os primeiros
modelos mais fidedignos aos trens da época, eram praticamente artesanais, sendo
vendidos a um preço que tornou esse passatempo uma atividade burguesa.
Japão
No Japão, os
amadores e artesãos construíam suas próprias réplicas, bastante fiéis às
locomotivas originais, em latão, nas escalas I ou 0. Esses modelos, no entanto,
tinham o status de arte eram usados para exibição estática em prateleiras.
Ferromodelismo Moderno
Não demorou
para que o público demandasse mais do que apenas as locomotivas. Eles queriam
comprar sistemas completos e cada vez mais complexos, com pistas em vários
formatos, carros de passageiros, vagões de carga e réplica de estações.
Märklin
Enquanto isso,
a Märklin, uma fabricante de
brinquedos alemã, que desde 1891 vinha sendo comandada pelos filhos (Eugen e Karl) do seu fundador: - Theodor
Märklin introduziu a primeira pista dividida em seções em forma de oito.
Foi a Märklin que também produziu a
primeira miniatura de trem movida à eletricidade da Europa.
Exposição Universal de 1900
Durante a
Exposição Universal de 1900 de Paris, um fabricante de brinquedos alemão, Stefan Bing, e a firma britânica Bassett-Lowke formaram uma parceria
para produzir as réplicas de trens mais autênticas na Europa. As ações de Bing despertaram o interesse público de
colecionadores de trens ao distribuir um livro sobre o processo de montagem
chamado "The Little Railway Engineer".
Estados
Unidos
Com a
popularização das pequenas miniaturas na virada do século, muitos fabricantes
que se tornaram "lendários" surgiram nos Estados Unidos, como: - Ives, Lionel e American Flyer
que se tornaram as mais populares do ferromodelismo americano.
Nesse cenário, temos a "Ives" como uma das fábricas pioneiras, mas cabe a Lionel Cowen um espaço destacado nesse
universo, pois lançou o seu trem elétrico em 1907 e já em 1914, trens em miniatura com uma escala mais adequada
a utilização "caseira", funcionando com trilhos em baixa voltagem (outra
vantagem sobre as perigosas linhas de 110 e 220 volts), através de alimentação com transformadores, que
popularizaram a escala "O" (1:43,5) e transformaram o nome LIONEL em sinonimo de Trem em Miniatura até hoje.
A Ives, fundada em 1868, tinha um slogan
característico: "Ives toys make happy boys" e era bem conhecida pela
qualidade das suas réplicas e seu serviço de reposição de peças.
A Lionel, fundada no início da década de
1900 por Joshua Lionel Cohen,
produziu as mais famosas réplicas de todas. A empresa começou fabricando
pequenos motores elétricos para as pequenas réplicas, mas logo após a Primeira
Guerra Mundial, tornou-se a maior fabricante de réplicas de trens. Uma das
razões do sucesso era que os trens da Lionel
eram mais realísticos que os de todas as outras, com motores potentes e
construção resistente. Eles se tornaram o "padrão de excelência"
americano para a construção de réplicas de trens. Além disso, a Lionel pintava seus trens com cores
brilhantes e chamativas, que estimulavam compradores e colecionadores de todas
as idades.
A American Flyer, "explodiu" no
mercado de réplicas com trens numa escala maior e mais baratos durante a década
de 1920. Os seus trens de passageiros com decoração elaborada foram um grande
sucesso.
A agressiva Lionel, no entanto, surpreendeu
novamente oferecendo modelos ainda mais impressionantes. A American Flyer sucumbiu em 1967. Depois da Segunda Guerra Mundial,
as réplicas se tornaram ainda mais detalhistas e funcionais, o que foi muito
apreciado por colecionadores.
Brasil
Fundada em
1967, a Indústrias Reunidas Frateschi
é a única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e
réplicas de composições reais. Situada em Ribeirão Preto, no interior paulista,
tem a missão de divulgar e preservar a memória ferroviária do Brasil, por meio
da prática do ferreomodelismo.
A empresa tem
a convicção de que importantes relações humanas como a interação entre pai e
filho, avô e neto e amigos são fortalecidas em momentos descontraídos durante a
prática deste hobby.
Com atuação
nacional e internacional, a Frateschi
possui representantes nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso
do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco, além do Distrito Federal. No exterior, seus
representantes estão na Argentina, Chile, Uruguai, Austrália, Nova Zelândia,
Rússia, Suíça, África do Sul e Taiwan.
Saber mais
acesse: www.frateschi.com.br
O Amor
Adultos e
crianças hoje em dia, constroem layouts tão realistas e elaborados que os
observadores ficam encantados com os pequenos trens em movimento. Eles se
reúnem com suas famílias e amigos para restabelecer o amor pela "era dos
trens" e pelas memórias de infância.
Comandos Elétricos
Nesses
primeiros tempos, como os modelos geralmente eram construídos de forma artesanal por mestres
relojoeiros ou artesãos
especializados, geralmente para famílias abastadas, os tipos de soluções encontradas para a movimentação dos trens era o mais diversos possível, indo de complicados esquemas de
corda ou vapor até
os perigosos modelos movidos a eletricidade direta da tomada, ou seja, 110 ou
220 volts, o que eletrocutou certamente mais de um candidato a maquinista
mirim.
Já em 1905
surgem os primeiros comandos elétricos, e os primeiros trilhos elétricos em
1930. Uma concorrência foi estabelecida entre o sistema de três trilhos (sendo
apenas o central energizado), proposto pela Lionel, e o de dois trilhos ambos energizados e mais realista.
Em 1923, o
sucesso foi imediato mas ainda assim na Europa apenas eliminaram-se os trens
que funcionavam com 110V e 220V, porém coube as empresas européias o lançamento do conceito de Ferrovia
de Mesa, ou seja, uma idéia lançada para as vendas de natal daquele ano de uma mini-ferrovia que
pudesse ser completamente montada e operada sobre uma mesa normal de jantar.
Em 1935 a
"Trix" além introduziu um sistema elétrico de controle que permitia dois trens elétricos funcionarem simultaneamente nos
mesmos trilhos.
Foi lançada
na década de 1950
pelos fabricantes Alemães "Marklin", "Fleishmann" e "Trix".
Hoje, vemos
como normal a utilização da captação
da corrente em dois trilhos, como nos protótipos, porém, a corrente alternada com sistema de tres trilhos foi muito utilizada por todos os fabricantes até a década de 50, quando popularizou-se o sistema de corrente
contínua (com dois
trilhos), novamente através dos fabricantes Alemães.
Controles
Os trens
atuais em escala HO, rodam em pistas de dois trilhos, alimentados por corrente
contínua (CC), variando a tensão aplicada aos trilhos para alterar a
velocidade, e a polaridade para mudar a direção, ou usando um Controle de
Comando Digital (DCC), enviando sinais digitais para um decodificador em cada
locomotiva. Alguns modelos, especialmente os da Märklin, usam corrente alternada
(CA) fornecida por um "terceiro trilho" que consiste em pequenas
saliências no centro da pista.
Em pistas
simples e temporárias, a energia é fornecida por uma "unidade de
força" consistindo de um transformador e um retificador, associado a um
reostato ou potenciômetro para controlar a tensão aplicada aos trilhos (e a
velocidade do trem), e um interruptor para controlar a direção invertendo a
polaridade dos trilhos.
Em pistas
permanentes, várias "unidades de força" são utilizadas, dividindo a
pista em partes chamadas "blocos, cada uma alimentada por uma unidade,
selecionada por uma chave ou relé. Com o surgimento do Controle de Comando
Digital (DCC), a necessidade de divisão em blocos foi praticamente eliminada,
pois os controles computadorizados podem controlar qualquer trem em qualquer
parte da pista a qualquer hora, com poucas limitações.
Escalas
Vivia-se uma
transformação
social em praticamente todo o mundo, onde a burguesia das cidades começava a
enfrentar seus primeiros problemas de espaço, posto que as enormes casas no
campo transformavam-se em habitações com menos espaço nas cidade e a operação de mini-ferrovias do porte das existentes na época começava a inviabilizar-se.
Escala
HO
A escala HO
ou H0, é a escala mais popular do ferromodelismo nos dias de hoje.
A denominação
escala HO deriva do fato que a relação 1:87 é aproximadamente a metade da
Escala 0 (1:43,5), que era a menor das antigas escalas 0, 1, 2 e 3 introduzidas
pela Märklin por volta de 1900.
Características
De acordo com
o padrão S-1.2 da National Model Railroad Association (NMRA) usado de maneira
predominante nas américas, na escala HO, 3,5 mm representa o equivalente a um
pé (304,8 mm); o que equivale a uma relação de 1:87,0857142, normalmente
arredondada para 1:87,1.
Já de acordo
com o padrão NEM 010 da MOROP predominantemente usado na Europa, a escala é
exatamente 1:87. Na escala HO os trilhos tem a bitola de 16,5 mm, representando
a bitola real de 1.435 mm.
Depois da
Primeira Guerra Mundial houve uma série de tentativas de introduzir um modelo
ferroviário numa escala que fosse mais adequada às menores dimensões das casas
e de fabricação menos custosa, o que representava metade, em inglês: Half, da
dimensão da escala mais popular da época que era a escala O. A escala HO (Half
O), foi criada para atingir esses objetivos. Para essa nova escala, uma bitola
de trilho de 16,5 mm foi escolhida para representar a bitola padrão de 1.435 mm
dos protótipos (ferrovias reais), e a relação de 1:87 foi escolhida para os modelos.
Desde 1922, a
empresa Bing de Nuremberg comercializava uma "Ferrovia de Mesa" que permaneceu no mercado por vários
anos. Esse modelo, designado na época como "OO" ou "HO",
vinha com uma pista elevada, simulando o lastro (camada de pedras britadas).
O sucesso foi
muito grande e estavam lançadas as bases para a difusão da prática do Ferreomodelismo em qualquer residencia. Esse sistema utilizava
locomotivas movidas a corda com quase metade da escala "O", tinha
trilhos com bitola de 16mm, permitindo raios de curva com 36cm.
A partir daí,
aperfeiçoamentos com as diversas escalas associadas aos tipos de bitola
existentes levaram ao refino dessa escala, surgindo a escala "HO" ou
Half-O, metade da O. Essa escala em exatos 1:87 e a mais difundida atualmente
no mundo.
No início, os
trens eram movidos à corda de relógio, mas a partir de 1924, passaram a ser
movidos por energia elétrica. Fabricantes de acessórios, como a Kibri
comercializavam estruturas e construções na mesma escala, o que continua
ocorrendo até os dias de hoje.
Na feira de
negócios de Leipzig da primavera de 1935, um modelo de mesa elétrico chamado
"Trix Express", foi exibido, ostentando uma bitola descrita como Half
Nought Gauge, que foi abreviada para bitola OO ("nought-nought"). A
Märklin, uma outra empresa alemã, seguiu na mesma linha, apresentando seus
modelos na bitola OO na feira de negócios de Leipzig de outono de 1935. A
bitola OO da Märklin que surgiu mais de dez anos depois da "ferrovia de
mesa" da Bing era muito similar ao daquela. Na versão da Märklin, no
entanto, os trilhos eram fixados num lastro de estanho como numa ferrovia real,
enquanto o da Bing, os trilhos eram estampados no lastro, fazendo com que os
trilhos e o lastro fossem feitos de uma única chapa de metal.
Trens na escala
HO foram lançados em vário lugares em resposta à pressão econômica da
"Grande Depressão". Esses modelos surgiram primeiro no Reino Unido,
inicialmente como uma alternativa para a bitola OO, mas não conseguiu competir
comercialmente com aquela que já estava estabelecida.
No entanto, a
escala HO se tornou muito popular nos Estados Unidos, onde ela estreou no final
da década de 1950, depois que o interesse nos trens de brinquedo declinou e o
mercado passou a dar mais ênfase no realismo para atender a demanda dos
hobbystas. Enquanto a escala HO, por sua natureza, é mais delicada que a escala
O, o seu tamanho menor permitia aos praticantes de ferromodelismo colocar
praticamente o dobro de detalhes, estruturas e construções em seus modelos na
mesma área usada na escala O.
Na década de
1950, a escala HO começou a participar com mais força do mercado, e na década
de 1960, ela começou a ultrapassar, não só a popularidade da escala O, como a
de outras, fazendo com que fabricantes tradicionais de outras escalas, como a
A. C. Gilbert e a Lionel, começaram a fabricar modelos na escala HO.
Atualmente, a escala HO é a mais popular do ferromodelismo, tanto na Europa
continental quanto na América, enquanto a escala OO ainda domina o mercado do
Reino Unido.
Existem alguns
hobbystas na Grã Bretanha que usam a escala HO. Para eles, foi criada a British
1:87 Scale Society em 1994; e a revista Continental Modeller ambas voltadas
para informações relacionadas ao uso da escala HO. Hoje em dia, existem, não
somente locomotivas, vagões e pistas, mas também uma ampla gama de acessórios,
estruturas, construções e figuras para montagem de dioramas complexos na escala
HO fornecidos por muitos fabricantes e com várias faixas de preço.
Na Inglaterra
porém, convivem as
duas escalas, pois a "Hornby", surgida em 1912, fabrica trens na
escala "OO" até os dias de hoje, os quais rodam nos mesmos trilhos da escala HO.
Na década de 1960, o surgimento da escala
"N" (1:160).
Em 1972,
surgiu na Alemanha, o lançamento da escala "Z" (1:220) pela "Marklin",
com trilhos na bitola de 6,5mm.
Escala/Bitola
21:22,564 mm
G1:22,545 mm
11:3245 mm
01:4832,75 mm
0n301:4816,5
mm
0n21:4812,5
mm
001:7216,5 mm
001:7616,5 mm
H01:8716,5 mm
H0e1:879 mm
TT1:12012 mm
N1:1609 mm
Z1:2206,5 mm
T1:4503 mm
T1:4803 mm
1:4 (Grand
Scale)
1:8 (Live
Steam)
1:24(G)
1:48(O)
1:64(S)
1:87(HO)
Escala Brio
1:160(N)
1:220(Z)
1:24(G),
1:48(O), 1:64(S), 1:87(HO), Brio, 1:160(N), 1:220(Z)
1:8, 1:16,
1:12, 1:24(G), 1:48(O), 1:87(HO), 1:160(N), 1:220(Z)
Abaixo,
apresentamos um quadro com as escalas mais comuns no Ferreomodelismo.
Proporção
– Bitola – Nome - Observações
1 : 220 6,5mm Z Escala pouco praticada no Brasil.
Material 90% Europeu
1 : 160 9,0mm N Vem crescendo no Brasil a partir da
redução de custos do material, principalmente o Americano. Maior vantagem no
espaço reduzido que utiliza.
1 : 87 16,5mm HO Escala
mais comum no Brasil e no Mundo
1 : 76 18,8mm OO Escala
que ainda resiste fortemente na Inglaterra
1 : 64 23,0mm S Pouco
praticada, voltada para competições
1 : 43,5 32,0mm O Pouco
praticada, voltada para competições
1 : 32 44,0mm I Pouco
praticada, voltada para competições
1 : 22,5 44,5mm G Pouco praticada, voltada para
competições
Vantagens
da HO
A
popularidade da escala HO reside no fato dela ser uma escala
"intermediária". Ela é grande o suficiente para permitir um bom nível
de detalhes nas reproduções (melhor que as escalas menores como a N e a Z), e
pode ser manipulada facilmente por crianças com menos risco de as partes serem engolidas.
Os modelos em
escala HO são mais baratos que os menores devido ao maior custo de fabricação
do ferramental para produzir detalhes nas escalas N e Z por exemplo, e também
mais baratos que as escalas S, O e G, devido à menor quantidade de matéria
prima necessária para a fabricação dos modelos.
O maior
público e a economia de escala resultante, também ajudam a diminuir os preços
dos modelos em escala HO. O tamanho por si só, permite elaborar pistas
relativamente complexas em espaços razoáveis, não tanto quanto a "N",
mas consideravelmente mais que a "S" ou "O".
Em resumo: a
escala HO permite o equilíbrio entre os detalhes das escalas maiores e a menor
demanda de espaço das menores.
Bitolas
Os termos
"bitola" e "escala" são usados indistintamente no
ferromodelismo; no entanto, essa prática não está correta. O termo
"escala" refere-se ao tamanho do objeto em questão, enquanto o termo
"bitola" refere-se apenas a largura entre faces interiores dos
trilhos. Como explicado abaixo, a escala HO faz uso de várias bitolas, todas na
escala 1:87.
A escala HO
tem várias bitolas, permitindo representar tanto a chamada "bitola
padrão" quanto a "bitola estreita" na escala 1:87. As normas,
são definidas pela NMRA na América e pela NEM na Europa continental. Apesar das
normas serem semelhantes permitindo algum nível de compatibilidade, hoje em
dia, elas ainda não são idênticas.
É importante
notar que a escala não necessariamente quer dizer a bitola dos eixos dos trens.
Existem diversas bitolas no mundo, sendo que a mais comum 'e a 1453mm, que
dividida por 87, d'a 16,49mm (16.5mm), escala HO.
Bitola Nomes Protótipo
(*) Notas
16,5 mm HO (NMRA) e H0 (NEM) bitola padrão (1.435 mm) pistas de 16,5 mm são usadas para as
escalas OO e Sn3½ (para representar as bitolas estreitas).
12 mm HOn3½ (NMRA) e H0m (NEM) bitola métrica (1.067 mm) A "bitola métrica" é usada
no Oeste e no Leste da África, em alguns outros países, como: África do Sul,
Austrália, Nova Zelândia e Japão (no Shinkansen), além de muitas linhas de
bondes. As escalas H0m e HOn3½ usam pistas da escala TT comercialmente
disponíveis.
10,5 mm HOn3 (NMRA) bitola estreita (914 mm) A
bitola de 914 mm era de uso comum nas minas e em algumas linhas curtas dos
Estados Unidos, particularmente nos estados do Oeste.
9 mm HOn30 (NMRA) e H0e (NEM) bitola estreita (762 mm) Tipicamente usada para reproduzir
linhas de bitola entre 610 e 762 mm. Usa pistas da escala N comercialmente
disponíveis.
6,5 mm HOz (NMRA) e H0i (NEM) bitola estreita (381 mm) Usa
pistas da escala Z comercialmente disponíveis.
O termo
protótipo em ferromodelismo, denota o objeto real a ser reproduzido em escala.
Abaixo as bitolas
mais conhecidas:
Bitola
(mm) País
760 África e Índia
1000 América do Sul
1067 África e Índia
1453 Canadá, EUA, Europa
1600 Brasil, Irlanda, Austrália
1670 Espanha, Portugal, Índia, Alguns países da
América do Sul
Alguns
países, como o Brasil, em determinados trechos possuem trilhos que
compatibilizam duas bitolas. São trilhos onde há uma guia-base e duas guias
opostas, onde pode-se trafegar com outro tipo de bitola.
Revistas
Surgem as
primeiras revistas especializadas: - duas são publicadas no Japão na década de
1930, período em que surgem: - a Model
Railroader em 1935, nos Estados Unidos e a Loco-Revue em 1938, na França.
Ferromodelistas
Com o passar
do tempo, alguns entusiastas, buscaram meios para que as réplicas se tornassem
mais realistas e tivessem um melhor acabamento: - esses podem ser considerados
os primeiros "ferromodelistas".
Modelismo
Com o passar
do tempo, o modelismo em geral e o ferromodelismo em particular deixou de ser
encarado como apenas um nicho na linha de produção de fábricas de brinquedos,
exigindo dedicação exclusiva dos seus fabricantes.
Atualmente, a
única empresa que produz artigos de ferromodelismo comercialmente na América do
Sul, é a Indústrias Reunidas Frateschi,
fundada em 1958, comumente chamada simplesmente de Frateschi, localizada em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
Fabricantes
de Ferromodelismo
Accurail
Airfix
ACME (Anonima
Costruzioni Modellistiche Esatte)
American Flyer
American Z Line
Aristo-Craft Trains
(extinta em 2013)
AR Kits
Arnold
Associated Hobby
Manufacturers (extinta)
Athearn
Atlas Model Railroad
Auhagen
Auscision Models
Austrains
Bachmann Industries
Bassett-Lowke
Bavaria
BEMO
Bing
Bowser Manufacturing
Bachmann
Broadway Limited Imports
Con-Cor
Dapol
Doepke (extinta)
DJH Models and Kits
Exley
Eggerbahn
ExactRail
Eureka Models
Faller
Ferris (extinta)
Fleischmann
Frateschi
Fulgurex
G.& R. Wrenn Ltd
Graham Farish
("Grafar")
Great West Models
Gützold
HAG
Hartlan Locomotive Works
Haskell
Heljan
Herpa
Hornby
Ibertren
Intermountain
International Hobby
Corp.
JMRI (software de código
aberto)
Jouef
Kadee
Kato
Kemtron Corporation
(extinta 1964)
Klein Modellbahn
Kleinbahn
Kuehn-modell
Lego
Lemaco
Lesney Products
(Matchbox)
Lehmann-Groß-Bahn
Life-Like
Liliput
Lima
Lionel
Marx
Mainline
Mantua Metal Products,
depois Tyco Toys (ambas extintas em 2001)
Märklin
Mehano
Merkur
Merten
Micro-Trains Line
Minitrains
Model Power
Hasegawa
MTH Electric Trains
Noch
Peco
PIKO
Playcraft (extinta)
Playmobil
Powerline
President's Choice en
Rapido
Rapido Trains (Canada)
Rio Grande Models, Ltd.
Rivarossi
Roco
Rocrail (software de
código aberto)
Rokal
Rokuhan
Seven
Southern Rail Models
SDS Models
SceneryScapers
Stewart Hobbies
Tenshodo
Tomix
Touch Rail
Tillig
Trainorama
Tri-ang Railways
Trix/Minitrix
USA Trains
Varney
Viessmann
Vitrains
Vollmer
Von Stetina Artworks
Wiking
Walthers
Williams
Woodland Scenics
Worsley Works
Wuiske
Clubes e Associações
O primeiro clube de ferromodelismo, foi o The Model Railway Club, fundado em Londres em 1910.
Esta nova paixão chega à França após a Primeira Guerra Mundial. A primeira associação francesa de ferromodelismo, foi a Association française des amis des chemins de fer (AFAC), criada em 1929, e desde então está localizada no subsolo do terminal "Gare de Paris-Est", em Paris.
Clubes
ou Associações de Ferromodelismo
Brasil
Distrito Federal
SMFB - Sociedade de Modelismo
Ferroviário de Brasília - Brasília
Minas Gerais
AMF - Associação Mineira de
Ferromodelismo (Desde 1964) - Belo Horizonte
GVPMCF - Grupo Viçosense de Preservação
da Memória e Cultura Ferroviária - Viçosa
SMMF - Sociedade Mineira de Modelismo
Ferroviário - Belo Horizonte
Paraná
ALLFe - Associação Ludo-Londrinense de
Ferromodelismo (ALLFe) - Londrina
APF - Associação Paranaense de
Ferreomodelismo e Memória Ferroviária - Curitiba
Pernambuco
APEFE - Associação Pernambucana de
Ferromodelismo e Preservação Ferroviária - Recife
Rio de Janeiro
ABPF-RJ - Associação Brasileira de
Preservação Ferroviária - Regional Rio de Janeiro
AFERJ - Associação de Ferromodelismo
do Estado do Rio de Janeiro (Estação de Barão de Mauá) - Rio de Janeiro
AFMF - Associação Fluminense de
Modelismo Ferroviário (Clube do Trem) (Praça da Bandeira) - Rio de Janeiro
Venerável Ordem 1ª da Confraria do
Trem (Grupo não oficial) - Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
AGAFER - Associação Gaúcha de
Ferromodelismo - Porto Alegre
ASCAFER - Associação de Ferromodelismo
de Caxias do Sul - Caxias do Sul
CLUBE SUL - Clube Sul de Modelismo -
Porto Alegre
Santa Catarina
AMJ - Associação de Modelismo de
Joinville - Joinville
São Paulo
ABF - Associação Bebedourense de
Ferromodelismo - Bebedouro
ABF - Associação Botucatuense de
Ferromodelismo - Botucatu
ABM - Associação de Ferromodelismo e
Preservação Ferroviária Barão de Mauá - Ourinhos
AFA - Associação de Ferromodelismo de
Araraquara - Araraquara
AFEBS - Amigos Ferromodelistas da
Baixada Santista - Santos
AFESB - Amigos Ferromodelistas de São
Bernardo do Campo e Região - São Bernardo do Campo
AGFEMF - Associação Garcense de
Ferromodelismo e Memoria Ferroviária - Garça
AJFPF - Associação Jundiaiense de
Ferromodelismo e Preservação Ferroviária - Jundiai
AMFEC - Associação de Modelismo
Ferroviário de Campinas - Campinas
AMOLA - Associação de Modelismo da
Lapa - São Paulo
ANPF Ferreomodelismo - Associação
Nacional de Preservação Ferroviária - Dept° de Ferromodelismo - Sabaúna
APFFB - Associação de Preservação
Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru - Bauru
ARF - Associação Ribeirão-pretana de
Ferromodelismo - Ribeirão Preto
ASPAFER - ASPAFER - Associação
Paulinense de Ferromodelismo e Preservação Histórica - Paulínia
CPMF - Clube Paulista de Modelismo
Ferroviário - São Paulo
FCABC - Ferroclube do ABC - São Paulo
NFEFPP - Núcleo de Ferromodelismo da
EFPP - São Paulo
GMMS - Grupo Maquete Modular de
Sorocaba - Sorocaba
SBF - Sociedade Brasileira de
Ferromodelismo - São Paulo
Hoje em dia, com o
aperfeiçoamento das máquinas, moldes e métodos de fabricação, os modelos industriais
atingiram um nível de perfeição muito grande,
reproduzindo fielmente os detalhes nos modelos.
De qualquer forma, o
Ferreomodelismo é um hobby fascinante, envolvente, que desenvolve nos
praticantes um elevado senso artístico, habilidades como
coordenação motora, paciencia e criatividade,
enfim, é um companheiro ideal
para o relaxamento e eliminação do stress do dia a dia.
Referências
Lamming,
Clive. Trains miniatures. Auray: LR Presse, 2007. p. 149. ISBN 2-903651-40-X
Erro de citação: Código inválido; o nome "Lamming" é
definido mais de uma vez com conteúdos diferentes,
Coletivo. Le
Patrimoine de la SNCF et des chemin de fer français. [S.l.]: Éditions Flohic,
1999. p. 776 a 787. vol. 2. ISBN 2-84234-069-8 Página visitada em 30/06/2015.
Linda L.
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(PDF). Normes Européennes de Modélisme. MOROP. 2011. Consultado em 21 de junho
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Bibliografia
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Richard Bardsley: Making a Start in N Gauge Railway
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Jeff Wilson: The Model Railroader's Guide to Industries
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W. A. Corkill: Railway modelling: an introduction, David
& Charles, 1979, ISBN 978-0-71537-571-6 (em inglês)
Whitehouse/ Levy: Histoire illustrée des trains miniatures.
Bison book limited, ISBN 2-85961-093-6 (em francês)
De Ville / Alain van Den Abeele: Märklin, miroir de son
temps. Gsn / IHM Publishing, ISBN 2-88468-015-2 (em francês)
Consultas
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H0 scale ou H0m scale ou
H0e scale ou H0n3 scale
Model Railroad Layout Tours: HO Scale (em inglês)
Tony Cook's HO-Scale Trains Resource (em inglês)
Webcomic satire on HO scale (em inglês)